E ao mesmo tempo, tudo de antigo e passado me cansa tanto e me parece tão distante, como em outra encarnação. Acho que pela 1a vez na história eu não queria voltar a lugar nenhum do passado, nem mesmo os mais bonitos e bem marcados na memória...
Será que me achei ou me perdi?????
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Eu me sinto covarde, e dessa vez não existe palavra que melhor me defina. Fraca, morrendo de medo do que sempre quis, do que tanto pedi, do que mais desejei. Tanto medo que eu nem quero contar pra ninguém, nem compartilhar.... curtir então, nem pensar. A vontade é me esconder, fugir. A vontade é manter tudo em segredo aqui dentro, dar um “pause” na vida até que eu me acostume com a idéia toda, até que o aperto no estômago passe. Eu sou e sempre fui aquela que não teme, que não hesita, que não se acovarda. Eu sempre fui a que encara de frente, a que é firme e forte, a que aconselha e vai à luta e dá a cara pra bater. Até então.
Agora eu só queria voltar pro útero.
Estranho que quando eu tava lá, incorporada de Dona Flor, tão amoldada ao meu lugar bonito e purpurinado de vocalista cuja voz ninguém escutou, tudo parecia tão certo. Tudo parecia ter só se encaixado no devido lugar, como se aqueles “3 maridos” sempre tivessem sido meus, como se eu tivesse vindo ao mundo pra cantar debaixo daquele relógio antigo. E apenas dois dias depois eu me pego aqui, quase perdendo o sono (orra, e isso é sério), quase perdendo a voz, quase fugindo pra rodoviária e escapando pra bem longe. De repente acho TÃO possível que eu não chegue nem perto de dar conta do recado, que eu simplesmente seja pouco demais, ingênua demais, incapaz demais. “Sai daqui e vai cantar no videokê, vocalistazinha de merda!”
Putz, e essa frase materializada na tela é muito mais assustadora que na minha imaginação.
Tudo tão forte que eu até quis voltar aqui, depois de tanto tempo.
Agora eu só queria voltar pro útero.
Estranho que quando eu tava lá, incorporada de Dona Flor, tão amoldada ao meu lugar bonito e purpurinado de vocalista cuja voz ninguém escutou, tudo parecia tão certo. Tudo parecia ter só se encaixado no devido lugar, como se aqueles “3 maridos” sempre tivessem sido meus, como se eu tivesse vindo ao mundo pra cantar debaixo daquele relógio antigo. E apenas dois dias depois eu me pego aqui, quase perdendo o sono (orra, e isso é sério), quase perdendo a voz, quase fugindo pra rodoviária e escapando pra bem longe. De repente acho TÃO possível que eu não chegue nem perto de dar conta do recado, que eu simplesmente seja pouco demais, ingênua demais, incapaz demais. “Sai daqui e vai cantar no videokê, vocalistazinha de merda!”
Putz, e essa frase materializada na tela é muito mais assustadora que na minha imaginação.
Tudo tão forte que eu até quis voltar aqui, depois de tanto tempo.
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