sábado, janeiro 30, 2010


Aniversariante do meu coraçãaaao, faço minhas as palavras da Marilyn.
Have an unbelievably amazing life, gorgeous. Always. 
(I hope to be around to see it.... always)

sexta-feira, janeiro 29, 2010

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Uma medalha



And so it is, 1 ano. Como eu sempre digo, no piece of cake, no “La vie em rose”, nenhum mar de rosas. Mas 1 ano de apoio mútuo, de vontades reforçadas, de fé, de força, de superação, de construção. Um ano de amor, amor sim.


Amor de adulto, amor de verdade, de perrengue, dúvida, diferenças, dificuldades. Mas dos mais reais e genuínos que eu já vi. Mesmo porque, isso aqui é o mundo real, meu povo, não o high school musical.

Parabéns pra nós. Do nosso amor a gente é quem sabe, pequeno.


LH - Último Romance



quarta-feira, janeiro 20, 2010

E o povo já se cansou de tanto o céu desabar












"Vem cá, que tá me dando uma vontade de chorar!...
Não faz assim, não vá pra lá... Meu coração vai se entregar à tempestade."


Maria Rita - Santa Chuva

sexta-feira, janeiro 15, 2010


Guitarra, sombrero, sol e som! Vamos a la playa, bombom bombom!

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Pense no Haiti, reze pelo Haiti

Nos EUA eu trabalhei com alguns Haitianos (a Flórida tem muitos, eles têm asilo político nos EUA por causa da guerra civil), em especial a Corrine e o Yves. Tenho me lembrado muito deles, pensado muito em onde eles e suas famílias estão, como estão... enfim.

O Yves era muito calado e calmo. Podia passar as 9 horas do nosso shift em silêncio, e eu adorava isso (principalmente porque os meus outros companheiros de trabalho falavam sem parar e não me davam sossego de ler, cochilar, ouvir música, nada). Ele era a pessoa mais gentil e solícita do mundo.

A Corrine era escandalosa. Tipo a pessoa mais escandalosa que eu já conheci. Ela berrava naquele inglês aborígene pelo hotel afora, o tempo todo, com todo mundo. Demorei pra entender bem o que ela falava, o sotaque era muito forte, e ela falava demais e muito rápido. Tinha a pele bem escura e era muito magra, com uma boca imensa lotada de dentes bem brancos. Estranho falar dela no passado, sem saber mesmo se está viva ou não. Me lembro de ficar com dor de cabeça depois de passar 9 horas ouvindo os berros da Corrine. Ela era evangélica, ouvia uma rádio em que um pastor gritava a plenos pulmões (talvez daí a mania dela) sem parar. E fazia um curso de enfermagem que eu não sei se era faculdade ou não. Um dia ela dançou um rap na cozinha com os jamaicanos e eu fiquei chocada com o estilo e o ritmo daquela mulher, daquela raça.

Eu gostava da Corrine. Um brasileiro filhinho de papai que trabalhava com a gente (brincava de trabalhar) olhava pra ela com desprezo e resmungava em português quando ela começava a gritar, como se ela não fosse digna do respeito dele. Até o dia que ela contou que sentia muita falta do Haiti, mas que era impossível voltar pra lá. Disse que lá não dava sequer pra sair na rua sozinha sem ser estuprada. Como uma coisa certa, simples assim. Depois daquele dia até o playboyzinho teve que entender tinha alguém ali, com uma história, um passado, uma marca.

Eu não sei da Corrine e do Yves, e com os números divulgados até agora (45 mil mortos), não sei se vou saber. Mas tenho pensado muito neles, e onde quer que estejam, que Deus os tenha (e a Zilda Arns, e todos os outros).

Pense no Haiti, reze pelo Haiti.


Caetano Veloso - Haiti

ps: hoje eu li que o terremoto foi 35 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima. A gente não tem nem noção, né?!...

quinta-feira, janeiro 07, 2010

“I’m NOT a stop along the way. I’m a destination.
Blair Waldorf

That's it, honey. That's exactly it.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

2009 foi um ano estranho. Diferente de todos os outros, com certeza, melhor em vários aspectos, tranquilo em outros, complicado em mais alguns. Mas um bom ano.


Talvez pelo dinheiro, pela segurança, pelos problemas que se mudaram pra longe (como eu tanto sonhei) e, ainda como sonhei, se transformaram (ó, quem diria!) em saudade. Aquela saudade gostosa e quentinha misturada com nostalgia, e nesse caso, com alívio. A certeza absoluta de que era mesmo melhor assim, de que algumas feridas e desgastes só o tempo e a distância curam. Parece que ficou só a parte boa da relação, aquela que eu nem me lembrava que existia. Mas existe e está aqui.

A gente às vezes se esquece. Do quanto pediu e desejou algumas coisas, do quanto importunou Deus querendo dinheiro, sucesso e um amor de verdade, querendo diminuir algumas distâncias e aumentar outras, querendo paz, saúde, amigos de verdade. A gente um dia acorda e se descobre com todas essas coisas realizadas, e vê que é hora de agradecer. What are you grateful for?

Pelo “emprego dos sonhos”, pelo amor imperfeito mas tão real,  pelos amigos e seus colos e ombros, pela tranquilidade, pelas aquisições (materiais ou não), pelas superações, pelas distâncias aumentadas e diminuídas, pela sorte, pelo azar, pelos percalços, pelas voltas por cima. Pela vida adulta que enfim chegou. Desde criança eu não via a hora de ser adulta, sabe?

Obrigada, 2009. Pra mim mais que pra maioria dos que conheço, você foi revolucionário, libertador, recompensador, carregado de sorte. Sorte, sorte, sorte. Em nomeações, concursos, encontros, desencontros, no amor, em tudo.



E que venha esse novo ano ainda muito melhor, porque PRA QUÊ PEDIR POUCA COISA, né?